16 de dez. de 2010

A voz de Capitu


Da esperança do matrimônio
À dor da desconfiança,
Já que insistes em enxergar uma inexistente semelhança.
Se meus olhos te incomodam
Por que me olhas de forma apaixonada?
Se agora concordas com os que dizem que sou apenas uma dissimulada.
Essa obsessão doentia nos corroeu aos poucos.
E agora me pergunto qual dos dois será o mais louco.
Não precisa se importar, não ouse se preocupar.
Pois em meus olhos de ressaca a dor nunca transparecerá.
O que nos resta agora, senão mágoa e repugnância?
Se a dor em nosso peito sufocou toda saudade causada pela distância.

2 comentários:

Sol disse...

como sempre,lindo o que postou..

bjs.Sol

Maísa Braga disse...

texto é sua cara! e quando voce vai atualizar essa coisa aqui? hahaha
s2