4 de set. de 2013

Poema sem nome

De alguma forma, sempre esteve aqui. Sempre se fez presente no meu presente. Encontrou o caminho para o passado e enraizou-se no futuro. 
Angustia lenta e torturante. Faz-me manter os olhos abertos e contar com a ajuda de terceiros. Pessoas ou coisas.
Eu apago a luz, fecho as janelas e tranco as portas dos pensamentos. Eles escapam e acabam entrando pela frestinha de subconsciente. Só pra fazer doer. Só pra lembrar-me como é ter uma ferida aberta e exposta. 
Agora eu sei como é ferir e deixar exposto.