5 de mai. de 2011

Não precisa fazer sentido

Vontade. Quero, mas não posso. Não quero, mas seria tão mais fácil. Ainda espero pelo que não conheço. Ainda me divirto com todos que posso.
Impulso. Sempre tenho impulsos. Sempre ajo por impulsos. Impulsiva, é o que eu sou.
No momento tenho vontade e sinto o impulso. Mas pela primeira vez não penso só em mim.
Como suceder?
Não faz diferença se é ou não você. Faz diferença se for alguém. Um alguém qualquer.
Faz diferença se for hoje. O que eu quero é pra agora. O que eu preciso é pra depois.
Eu e eu. Sempre nos entendemos. Sempre nos ajudamos. Nos gostamos tanto que esquecemos o mundo ao redor para nos ajudar.
Que horrível confessar isso! Mas não é melhor ser sincera?
De alguns, eu quero distância. De outros, eu quero um certo nível de proximidade. O fato é que nenhum deles é importante pra mim.
O que eu quero? Aah, é muito bom!
E o que eu preciso? Não parece ser tão bom assim.
Prefiro o incerto. O que parece bom agora.  Prefiro ceder as minhas vontades e impulsos e assim, finalmente, ser feliz. Nem que seja por um segundo.
E o arrependimento?
Já estou acostumada a lidar com ele mesmo.