Eu não vou ficar aqui contando o filme para quem não assistiu, se você puder assista, vale muito a pena.
Mas na verdade eu só quero compartilhar com os meus poucos porém fiéis leitores, o que esse filme louco e sensível despertou em mim.
A história gira em torno de Joel e Clementine, um casal tão diferente, ele é um homem sério e responsável ao extremo enquanto ela é totalmente impulsiva e um pouco irreponsável; mas ao mesmo tempo tão normal,m já que enfrentam os dilemas das diferenças e o peso da rotina que todo casal acaba enfrentando um dia.
Eu acabei descrevendo a sinopse do filme aqui, mas não importa. O fato é que vagando pelas lembranças incostantes de Joel nós percebemos que os momentos mais simples são realmente os que tocam mais fundo no nosso interior. Pode parecer clichê, mas é a mais pura verdade. As vezes eles passam e nós nem ao menos nos importamos com isso, mas a possibilidade de perdê-los algum dia faz com que nós nos agarremos a eles com todas as forças tentando evitar de qualquer maneira a possibilidade de eles irem embora.
Outra coisa que fica bem claro no filme, é que você não tem o poder de controlar o seu destino. Desista, você pode tentar fugir, pode tentar evitar e pode até tentar apagar alguém de sua vida. Mas se as suas estradas tiverem que se cruzar, elas irão se cruzar quantas vezes for necessário e não há nada que você possa fazer para evitar isso.
Eu peguei esse filme, e essas mensagens pra minha vida. Assista, tire suas próprias conclusãoes e me diga como 'Brilho eterno de uma mente sem lembranças' tocou você.
Pra terminar, um poema de Alexander Pope que nomeia o filme.
“Feliz é o destino da inocente vestal
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida
Brilho eterno de uma mente sem lembranças!
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança.”
Alexander Pope